Telepatia

  Outro fenômeno que a parapsicologia estuda é a telepatia, que significa “sofrimento à distância”. Myers comprovou que era por ocasião de acontecimentos tristes que, com mais freqüência, aconteciam fenômenos de aparência paranormal. Mas logo a palavra telepatia adotou um sentido mais geral, de “sensação à distância” ou “percepção à distância”.
A telepatia é definida como a “percepção paranormal do conteúdo de um ato psíquico”. A transmissão do pensamento ou adivinhação do pensamento é só um aspecto da telepatia, não abrangendo todos os tipos da mesma.
A parapsicologia explica que “adivinhar” (por telepatia ou HIP - hiperestesia indireta do pensamento) as idéias excitadas no inconsciente de outra pessoa é mais fácil e freqüente do que “adivinhar” as idéias conscientes. A captação por parte do percipiente (pessoa que capta) poderia ser paranormal, embora freqüentemente seja só hiperestesia indireta do pensamento.

Segundo estudiosos da parapsicologia, a nebulosidade, sensação de indefinição experimentada pela receptora, é característica freqüente, especialmente na recepção em estado de vigília (acordado, desperto). É o inconsciente que capta a mensagem e não é fácil em pessoas normais que esta percepção inconsciente “suba” até o consciente. Por isso a necessidade, em muitos casos, de alguns dos sistemas de manifestação, meios de canalizar e tornar mais clara a idéia: escrita automática (psicografia), pêndulo (radiestesia), mesa giratória, bola de cristal, etc.

Em sonhos, porém, e em outros estados nos quais está mais “aberta” a porta do inconsciente, como no transe, hipnose, histeria, delírio, etc., supõe-se alcançar uma claridade quase fotográfica na alucinação correspondente à percepção da mensagem telepática.
Cientificamente falando, se a telepatia fosse radiação física deveria ser gerada por uma matéria transmissora. Ora, a telepatia pode alcançar enormes distâncias e até agora não se encontrou um transmissor capaz disso nem no corpo nem no cérebro humano. Do mesmo modo deveria existir um receptor correspondente.

Os físicos possuem instrumentos sensíbilíssimos e nunca captaram radiações telepáticas. Admitir uma teoria física da telepatia seria admitir entre emissor e receptor uma cadeia de causas e efeitos físicos perceptíveis. A realidade mostra que o espaço em nada influi na telepatia.

O famoso físico Oliver Lodge (mais tarde Sr Oliver Lodge) testou duas jovens que alegavam ser capazes de ler a mente uma da outra. Ele achou a demonstração que elas ofereceram convincente e citou-as em seu livro The Survival of Man (A sobrevivência do Homem), publicado em 1909. No entanto, como as moças davam-se as mãos enquanto “transmitiam” telepaticamente as imagens lidas nas cartas, não se podia eliminar a possibilidade de que utilizassem um código previamente combinado. A suspeita é reforçada pelas estatísticas de Lodge, que demonstram que, quando as jovens não se tocavam, os resultados caíam a níveis normais de probalidade.

Pesquisas mais recentes têm conseguido registrar a “sintonia” entre duas mentes, mas os cientistas ainda não são capazes de dizer como a telepatia funciona e se realmente existe como afirmam os parapsicólogos.

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